segunda-feira, 29 de março de 2010

Internet Banda Larga no Brasil


Depois da iniciativa de países como a Finlândia, que transformou a internet em direito constitucional, o governo Brasileiro decide implementar a universalização da internet Banda larga no PAC (Programa de aceleração do crescimento). À parte com todas as questões eleitoreiras implícitas nessa declaração, podemos analisar essa iniciativa como uma tendência mundial, aplicadas às necessidades do mundo moderno: uma releitura daquilo que é considerado condição básica para a vivência do cidadão. Empresas de publicidade e mídia digital terão que se adequar à esse novo perfil de consumidor (receptor) que surgirá através dessas mudanças de infaestrutura da Web no brasil. Diferentes programas, suportes, estratégias e até linguagem, deverão modificar-se para atender à demanda cada vez maior e de todas as classes, que passarão a receber essas informações. Levando em consideração que o consumidor brasileiro, "refinou-se" no que tange à linguagem midática na internet, essa pode não ser uma tarefa das mais fáceis.

sábado, 27 de março de 2010

O Futuro do Twitter


Desde a popularização e disseminação do twitter pelo mundo, sempre fazemos a mesma pergunta: Qual a ferramenta que os fundadores do microblog irão utilizar para gerar receita? Sem dúvida a resposta é a publicidade digital. Mas qual será o modelo utilizado - e se interferirá de alguma forma na relação dos usuários com o serviço de microblog - é a questão da vez. Em entrevista à Tv Americana (Via Uol tecnologia), Biz Stone, co-fundador do twitter, declarou que o modelo para geração de receitas no microblog poderá entrar em vigor ainda esse mês. O jeito agora é esperar e continuar especulando sobre as ferramentas de publicidade que serão utilizadas, não prejudicando a usabilidade do serviço, assim como a própria interface gráfica do twitter (atualmente a mais "limpa" das redes sociais on-line).

quarta-feira, 24 de março de 2010

Resenha: Aula dia 23/03


A aula do dia 23, terça-feira, iniciou-se com os blogs sendo expostos e comentados pelos respectivos componentes das equipes. Destacou-se o fato deles estarem recebendo postagens com mais freqüência.
Deu-se início, logo depois, a discussão sobre os dois últimos textos do capítulo “Coisas” do livro “O Mundo Codificado” de Vilém Flusser. Houve uma indagação sobre o conceito da palavra verdade. Com isso, pôde-se destacar que a verdade antes era advinda da religião e agora tornou-se tecnológica, ocorrendo uma mudança de onto-teologia para onto-antropológica.
Assim, o novo homem é formado de idéias atuais, estas que são embutidas de razão, perspectiva e impressões. Tudo funcionando como caracteres homogêneos.
(Surgindo alguma dúvida, consulte o segundo capítulo que aborda a história da técnica).
Outro ponto discutido foi a realidade. Começou-se relatando que a realidade é quase um axioma, uma coisa em eterna construção. Chegando ao fato de que ela é uma construção social. Construção comparada por vezes no texto com o Sistema Nervoso Central (SNC) do ser humano.
Daí, o último capítulo “Porque as máquinas de escrever estalam?” afirma que o mundo atualmente é descrito em cálculos, não mais em alfabeto, esse que agora é subordinado aos números. Isso reflete a passagem do analógico para o digital, sendo a informática responsável por isso. “Os números migram do sistema alfanumérico para novos sistemas e alimentam os computadores. As letras, por sua vez (se quiserem sobreviver), devem simular os números”. A diferença mais radical entre escrever e contar é que o último procura alcançar sínteses. “Desde que os números foram transcodificados em cores, formas e tons, graças aos computadores, a beleza e a profundidade do cálculo tornaram-se perceptíveis aos sentidos. Pode-se ver nas telas dos computadores sua potência criativa, pode-se ouvi-la em forma de música sintetizada e futuramente talvez se possa, nos hologramas tocá-las com as mãos.” O mundo, literalmente, passou a ser adequado ao nosso código numérico.

segunda-feira, 22 de março de 2010

E a mídia impressa vem perdendo fôlego...


Ao que tudo indica, ainda este ano os investimentos em publicidade online superarão os gastos destinados à tradicional mídia impressa nos EUA - país onde tudo que acontece em relação às mídias online pode ser, de certa forma, tido como tendência para o restante do mundo. Divulgada por O Globo a partir de informações publicadas no jornal britânico Financial Times, a previsão é resultado de um estudo feito pela consultoria privada Outsell. A pesquisa ainda aponta que, dentre os segmentos de publicidade em televisão, rádio e filmes - e também nos impressos - , os gastos em publicidade online são os únicos que devem crescer este ano.
Mais informações na notícia d'O Globo.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Boom da interatividade


Desde que a internet passou a ser o grande boom para a publicidade, os grandes empresários passaram a enxergá-la como forma de interatividade com o público consumidor.
A publicidade interativa, atualmente, responde por R$300 bilhões na atividade econômica dos EUA, segundo estudo da Harvard Business School para o IAB, Interactive Advertising Bureau.
No Brasil são inúmeras empresas que também fazem o mesmo. Elas apostam numa “relação mais próxima” com o seu público. Desta forma criam campanhas publicitárias nas quais os próprios consumidores são “usados” como forma de vender o produto. Neste site (http://www.publicidadeinterativa.com/) vocês encontrarão vários modelos de campanhas e promoções que utilizam a interatividade.
A internet, sustentada pela publicidade, representa 2,1% do produto interno bruto americano, empregando diretamente 1,2 milhão de americanos com salários acima da média em empregos que não existiam há 20 anos. Além disso, 1,9 milhões de pessoas trabalham em funções que apóiam os que têm empregos diretamente ligados à internet. Ou seja, um total de 3,1 milhões de americanos estão trabalhando no 'ecossistema interativo' - atividades como ecommerce, email, conteúdo sustentado por publicidade, sites corporativos etc.
Com o tempo a interatividade irá diminuir ainda mais as audiências dos comerciais. Por conta disso, as agências de publicidade têm sugerido aos grandes anunciantes que participem mais do conteúdo da programação. “Com o crescimento da interatividade e interesse dos usuários por novos serviços na web, os espaços publicitários são fundamentais para as empresas, que precisam se destacar dos concorrentes, por meio de campanhas criativas e diante dos mais diversos públicos. E, no Apontador, os anunciantes poderão usar recursos inovadores e criativos, o que possibilita uma grande exposição e diferenciação”, disse Rafael Siqueira, CTO do Apontador, portal de localização que vem apostando em parcerias com ações de publicidade interativa.

Realidade Aumentada e Publicidade



A publicidade vem se adequando à Era das conexões ou "Internet das coisas". A mobilidade permitida pelos recursos técnicos tem promovido campanhas cada vez mais interativas e que aliam informação e entretenimento ao mesmo tempo.

Oferecer experiências inovadoras para um público dos conectados que se move a todo instante produzindo e editando conteúdo, tem sido o grande gancho para inclusão da Realidade Aumentada no campo da propaganda.

Indo mais além, a Realidade Aumentada começa a aparecer em aplicativos trazendo utilidade para os usuários. Com Realidade Aumentada e Motion Capture, a Zugara lançou um aplicativo que pretende tornar a experiência de comprar online mais “palpável” e física.

Clique e veja o vídeo da Zugara



Veja tambén:

Realidade Aumentada e Publicidade: saiba tudo em 31 slides

Reiventando a publicidade


Em entrevista ao site Folha Online, o futurólogo Gerd Leonhard, do wall street journal, afirma que, atualmente, as propagandas bem sucedidas tem fugido de anúncios estáticos. As mídias sociais alteraram o molde original, dando lugar a games, aplicativos e widgets, por exemplo. E com isso, tende a aproximar muito mais a relação: produto x consumidor.
Leonhard atribui esse novo momento à “explosão da internet móvel e mídia social e em tempo real, como Twitter e Google Buzz” e comentou também que precisa haver uma fusão entre a publicidade e o conteúdo, “a publicidade deve se tornar conteúdo, a fim de ser realmente bem-sucedida na internet”, afirma.
A utilização da internet para campanhas publicitárias funciona quando se compreende melhor a estruturação do meio e como a pulverização do público movimenta e aperfeiçoa os negócios online. No exterior, o fenômeno do avanço rápido de novas empresas, negócios e serviços na internet tem sido chamado de Web 2.0. Se alguém duvidava que fosse possível fazer “big money” com serviços online, veio o Google para desmentir a todos, com faturamento de 6 bilhões de dólares. Também contrariando expectativas, a Amazon.com atravessou toda crise de 2000 e está aí, dando lucro e preparando-se para entrar em novos mercados, como o de comercialização de música digital.
No Brasil, o comércio eletrônico cresce ano após ano e alcançou - com vendas no varejo - 9 bilhões de reais em 2005. Além disso, somos campeões mundiais em tempo de navegação. Por isso é inegável que a internet alcançou a maioridade. Um dos principais motivos, certamente, é a sua estruturação como mídia organizada e relevante para a veiculação de publicidade. As tecnologias digitais hoje permitem a inserção até de filmes interativos, com qualidade audiovisual igual à da tevê. Sites e portais estabeleceram departamentos de mídia organizados. As formas de mensuração do retorno da publicidade online são muito mais completas. É possível saber, em tempo real, quanto tempo uma pessoa assistiu a um comercial e até de que forma. Para especialistas no assunto , o grande popularizador da publicidade digital e da mídia internet são os links patrocinados. Com tudo isso, o avanço mais consistente da publicidade digital depende da ampliação do público.
Desigual em tantos setores, o Brasil está em dívida na área digital. É uma questão de justiça e de inteligência promover a inclusão. Precisamos de mais. Pois, grandes massas em rede, é certeza de grandes anunciantes em rede também.

Malwares Publicitários


É evidente: o recém-chegado universo digital trouxe - e continua trazendo - incansáveis transformações à linguagem publicitária, esticando suas fronteiras conceituais por caminhos que parecem não ver limites.
Porém, ao contrário do que provavelmente pensaria o senso comum, estas transformações não vêm apenas como avanço; ao que tudo indica, a publicidade digital vem sendo usada como disfarce para a distribuição de malwares (vírus). Visitantes dos sites Tech Crunch e Drudge Report declaram ter tido suas máquinas infectadas através de anúncios publicitários vistos nos portais, conforme conta o Cnet News.
Será que passaremos a ter de andar com receio dos convulsivos anúncios que não se cansam de saltar em toda página que visitamos?

segunda-feira, 15 de março de 2010

Publicidade e Marketing Digital – Introduzindo o assunto


A discussão em torno da publicidade e marketing digital traz conceitos dos quais devemos compreender preliminarmente, prendendo-se a sua funcionalidade e de como eles endereçam as sociedades interativas que popularizam este novo meio comunicativo.

Mídias sociais: são ferramentas online projetadas para permitir a interação social a partir do compartilhamento e da criação colaborativa de informação nos mais diversos formatos.
Redes Sociais: são as relações entre os indivíduos da comunicação mediada por computador. Esses sistemas funcionam através da interação social, buscando conectar pessoas e proporcionar sua comunicação.
“Agentes inteligentes”- Criados com a finalidade de reter e analisar informações e responder da melhor forma possível. Banco de dados que funcionam como uma espécie de agendamento programado de conteúdos para tipos específicos de público.

Dentre tantos outros conceitos que podem aparecer neste questionamento de “upload da publicidade e marketing”, estes estariam de forma primária circundando a chamada comunidade da Web 2.0. A publicidade deixa de ser definitivamente uma ação de respostas passivas para campanhas de interação seletiva de um público multicanal - de canais alternativos e cada vez mais distintos. O próprio cliente passa a criar o seu anúncio, definindo palavras–chave que exibirão o seu comercial e que este por sua vez será usado para traçar perfis de público.

A compreensão desta questão deixa de ser simplesmente sobre os meios tecnológicos que propuseram tal mudança, mas sobre um discutido conceito de Pulverização do Público que movimenta e aperfeiçoa os negócios online. (conversaremos sobre isso em outros posts).

É em torno dessa audiência que inclui, discute e edita seus próprios conteúdos e que alimentam a cultura do “clique aqui”, dos links patrocinados, do marketing viral, enfim, tudo que desdobre um pensamento sobre publicidade e marketing na era da digitalização dos meios, que iremos passar informações neste blog e aprender com cada um dos posts.

Referências
Mídias Sociais
Publicidade em rede
Pulverização do Público