segunda-feira, 21 de junho de 2010

Publicidade em Realidade Aumentada


Os anúncios publicitários que povoam o popular aplicativo para realidade aumentada Brightlike foram alvo de críticas neste texto de Ginny Mies para o PC World. "Os aplicativos de realidade aumentada aparentam ser muito legais - até ficarem cheios de propagandas", diz Mies.
Segundo ela, os anúncios que saltam na tela dos aplicativos quando o usuário está relativamente perto de um Starbucks ou um McDonald's, por exemplo, entram em choque com a ideia por trás da Realidade Aumentada, que seria a de orientar alguém que esteja em uma área não muito familiar a encontrar certos lugares específicos, e não apenas mais um Burger King. Ainda alfinetando a Brightlike, ela diz que estes anúncios, antes discretos, agora imensos e chamativos, violam o que a empresa disse ser sua "missão": as redes sociais.
Ela não se prende aos aplicativos necessariamente móveis, lembrando que mesmo no Google Maps ou no Google Street View, atualmente, certos estabelecimentos comerciais são destacados. "Acredito que isto seja útil se você precisa parar para comprar um presente para uma festa ou se abastecer de cafeína antes de uma longa entrevista de emprego. Na maioria dos casos, contudo, estes anúncios atrapalham, especialmente se você está tentando navegar por uma área desconhecida", diz Mies.
Creio que é uma crítica coerente e pertinente. Mas, em minha opinião, fica a questão: se as pessoas que querem fugir do "domínio das grandes corporações" já estão quase sempre predispostas a fazer isto de qualquer maneira; se as empresas que investem na criação destas tecnologias precisam ter seu retorno financeiro de alguma forma, e nada mais previsível do que a publicidade; e se grande parte das pessoas - se não a maioria -, quando viaja e quer fazer um lanche ou tomar um café, está mesmo atrás dos McDonald's e Starbucks da vida, a crítica se sustenta?

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Publicidade na Copa

Animação da Lego simula jogo entre EUA e Inglaterra

Em tempos de Copa do Mundo, a publicidade ferve em todas as instâncias, e no mundo digital não poderia ser diferente. O "acervo" de que dispõe o site Creativity Online, com as mais criativas propagandas da Internet vinculadas à Copa, seria uma excelente dica, não fosse a exigência de cadastro pago para visualizar a maioria delas. Ainda assim, vale a pena dar uma olhada, porque o acesso em uma ou outra peça é liberada, e a lista explica o funcionamento de cada uma. Além disso, a partir desta lista certamente não é difícil achar algumas das criações publicitárias garimpando um pouco pela web. A animação da Lego que simula um jogo entre EUA e Inglaterra, por exemplo, está disponível no Youtube. No mais, confirmando uma tendência que, inclusive, já destacamos aqui no Pubdigital, há uma imensa quantidade de propagandas destinadas apenas aos aparelhos móveis na lista.

Outra coisa que achei interessante: o portal do Marca, periódico esportivo espanhol, criou um calendário/tabela da Copa que é um dos melhores que já vi. Além de ser bastante criativa graficamente, é uma tabela funcional como poucas. É totalmente intuitiva e dinâmica; passeando pelo círculo, as informações fluem quase naturalmente. Sem dúvidas, vale a pena conferir.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Apple anuncia novo sistema de publicidade móvel


A Apple apresentou na conferência WWDC 2010, realizada em San Francisco, EUA, na última segunda-feira (07), o iAds, um novo sistema de anúncios para publicidade móvel, novidade ao mercado de smartphones.

O iAds será a nova plataforma de anúncios da empresa e está previsto para ser lançado no primeiro dia de julho, sendo compatível ao iPhone, iPod e iPad. Para a Apple, o formato do iAds "combina a emoção da publicidade televisiva com a interatividade da publicidade da internet".

O mercado de publicidade móvel nos Estados Unidos irá movimentar cerca de US$ 250 milhões em 2010. A empresa irá reter 40% da receita e deixará 60% para os desenvolvedores. "Queremos que vocês criem mais e mais aplicativos gratuitos ou de baixo custo", declarou Steve Jobs, co-fundador da Apple.

O novo sistema irá funcionar da seguinte forma: serão feitas inserções em vídeos de 15 segundos e aplicativos que ao mesmo tempo entretêm e informam sobre os produtos. Ao contrário do que acontecia com o modelo antigo de anúncio, o iOS 4 (novo sistema operacional) permite que se veja o comercial sem precisar sair do aplicativo. Na tela inicial, o anúncio aparece como um banner, mas ocupa a tela toda do iPhone a partir de um toque. Para funcionar, o iAds depende da plataforma iOS 4. Porém, nem todas as funções do iOS 4 estarão disponíveis para as versões antigas do iPhone.

Jobs disse na conferência que vários anunciantes já firmaram acordo com a Apple, entre eles: Nissan, Citi, Unilever, AT&T, Chanel, GE, Liberty Mutual, State Farm, Geico, Sears, JCPenny, Target, Best Buy, DirectTV, TBS network e Disney. A empresa já contabiliza 5 bilhões de downloads em sua loja de aplicativos, que renderam US$ 1 bilhão aos desenvolvedores – 70% do total arrecadado. 

Portal Imprensa.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Mobilidade da internet aquece o mercado publicitário


O mobile advertising encontrou seu espaço para crescer e aparecer no Brasil, e a conjunção de fatores que permite esse momento está intimamente ligado à Internet móvel. Segundo estudo, o mobile advertising deve movimentar de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões no Brasil até o fim do ano, o que ainda é uma fração da fatia publicidade voltada a Internet.

Esta confluência está acontecendo pois plataformas como o iPhone fizeram com que agências e anunciantes entendessem o potencial do mobile advertising. Um estudo divulgado recentemente, da RBC Capital Markets, mostra que a venda de smartphones no mundo será igual a de PCs já em 2011.
O número de internautas móveis, em quatro anos, será maior que o de internautas no PC. Hoje a web movimenta 10% da verba de publicidade das empresas. Desses 10%, 5% é web móvel. Essa proporção pode, num futuro próximo, se inverter, com o mobile advertising captando a maior parte da verba publicitária, inclusive das pequenas empresas. 

Outra vantagem do mobile advertising é o fato de contar com pesquisas mais freqüentes e detalhadas, o que dá segurança e garantia para os anunciantes. Com o ganho de escala e a padronização dos formatos de publicidade móvel, o setor também ganhou força.

Os fabricantes de celular também estão de olho em um pedaço dessa verba publicitária e as operadoras começarão a monetizar os formatos que só elas possuem, como o broadcast SMS, link SIMCard, MyScreen e torpedo patrocinado.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Internet ainda é desafio para marketing político


O papel da internet na eleição presidencial no Brasil ainda não será decisivo, avaliam coordenadores de comunicação das pré-campanhas e especialistas.

Pensando a internet como instrumento político valioso para preparar a militância é que as equipes dos pré-candidatos José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) começaram a montar seus núcleos de comunicação digital


Nos bastidores, o PSDB já contabiliza um exército informal de pelo menos dez mil militantes. O PT, só em São Paulo, já tem quase mil "soldados" atuando diariamente na rede. O partido, com mais de um milhão de filiados, acredita no efeito virtual multiplicador da militância.


PT e PSDB terão ainda equipes especializadas pagas para atuar na campanha digital. Dirigentes das duas legendas temem um certo "descontrole" na linguagem e conteúdos de blogs e redes sociais dos candidatos. Por isso, passaram a centralizar a comunicação na internet.


O PV, até o momento, aposta mais fichas na mobilização apartidária. O Movimento Marina, criado por não filiados, já tem 19 mil integrantes. Ainda assim, a sigla terá um núcleo digital composto por cerca de 40 pessoas.

O Estado de S.Paulo

O que se percebe é que a política continua com suas campanhas baseadas essencialmente na exposição. Como prova disso temos o número crescente de candidatos se utilizando das mídias sociais, disseminando links próprios e mensagens puramente comerciais, sem atentar para o detalhe mais importante das comunidades on line: a interação. 

É evidente que a internet é um agente formador de opinião, mas na relação candidato – eleitor,  no cenário atual da internet, tem se mostrado como uma ferrramenta onde se busca transformar ações representativas em relações plenamente democráticas e mais diretas.

O eleitor on line não está interessado na quantidade e sim na qualidade da informação. A promoção dos debates ideológicos podem ser decisivos, já que nunca houve  um espaço de fato para isso nos modelos mais tradicionais, que eram sustentados, principalmente, por discursos passivos em que as únicas respostas do povo soavam como vaias ou aplausos.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Publicidade na Internet é a mais influente em compras

Enquanto o senso comum provavelmente diria que as propagandas veiculadas na televisão são as que mais influenciam o brasileiro na hora de fazer compras, uma pesquisa realizada pelo Centro Avançado de Estudos e Pesquisas da ESPM, em parceria com o Ibobe, concluiu que são as publicidades da Internet as mais influentes neste sentido.
1,2 mil pessoas de diferentes regiões e faixas etárias foram ouvidas a fim de compor a amostragem da pesquisa. Resultado: a publicidade online ficou em primeiro lugar no ranking de influência; 46% dos entrevistados compram algo especificamente depois de ver anúncios na Internet. Em segundo lugar ficaram as recomendações de conhecidos, com 26%. Apenas em terceiro lugar a TV aparece, com 21%, e os 7% restantes ficaram com publicidade veiculada em jornais e revistas.
Segundo Marcelo Coutinho, professor e pesquisador responsável pelo estudo, o dinamismo próprio da Internet é o que lhe confere o enorme poder de influência. “Na internet, o consumidor olha a propaganda, compara os preços e efetiva a compra ao mesmo tempo, diferentemente da TV e de qualquer outro meio. Além da interatividade, o Brasil atualmente tem cerca de 45 milhões de pessoas que utilizam a internet regularmente. Muitas vezes, elas passam mais tempo na frente do computador do que da TV”, diz Coutinho.
É evidente que uma pesquisa como esta não "prova" nada, mas esta não é bem a questão aqui. O que interessa é justamente constatar que o caráter universal da Internet está, cada vez mais, "roubando" as atenções das outras mídias, inclusive no mundo da publicidade, numa tendência crescente e aparentemente inexorável.
Mais detalhes sobre a pesquisa, inclusive a metodologia empregada, nesta notícia do IG.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Adobe usa Publicidade em "briga" com a Apple

Depois de ter dito que a Apple "se transformou no Big Brother de 1984", a Adobe agora está usando até Publicidade nesta "briga". Recentemente chamada de "obsoleta" por Steve Jobs - líder da Apple -, a Adobe decidiu responder através de anúncios publicitários no "New York Times", "Wall Street Journal" e em alguns sites sobre tecnologia.
"Amamos a Apple", afirma a Adobe, ilustrando o banner publicitário com um grande coração. Em seguida, a mensagem: "O que não amamos é que privem os usuários da liberdade de escolher o que podem criar, como criar e o que consultam na web."
Em alguns dos sites, a propaganda contém um link para uma carta aberta dos fundadores da Adobe, Chuck Geschke e John Warnock, onde defendem o programa Flash, utilizado por grande parte dos criadores de jogos e vídeos. O uso do Flash foi vetado do Iphone - assim como todo um pacote de aplicativos da Adobe - , o que, de certa forma, foi o estopim de toda a confusão.
Vale dizer que a gigante Microsoft declarou apoio à Apple na "batalha".


Banner criado em flash diz "Amamos a Apple". Sua verdadeira intenção ainda não revelada.