segunda-feira, 31 de maio de 2010

Internet ainda é desafio para marketing político


O papel da internet na eleição presidencial no Brasil ainda não será decisivo, avaliam coordenadores de comunicação das pré-campanhas e especialistas.

Pensando a internet como instrumento político valioso para preparar a militância é que as equipes dos pré-candidatos José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) começaram a montar seus núcleos de comunicação digital


Nos bastidores, o PSDB já contabiliza um exército informal de pelo menos dez mil militantes. O PT, só em São Paulo, já tem quase mil "soldados" atuando diariamente na rede. O partido, com mais de um milhão de filiados, acredita no efeito virtual multiplicador da militância.


PT e PSDB terão ainda equipes especializadas pagas para atuar na campanha digital. Dirigentes das duas legendas temem um certo "descontrole" na linguagem e conteúdos de blogs e redes sociais dos candidatos. Por isso, passaram a centralizar a comunicação na internet.


O PV, até o momento, aposta mais fichas na mobilização apartidária. O Movimento Marina, criado por não filiados, já tem 19 mil integrantes. Ainda assim, a sigla terá um núcleo digital composto por cerca de 40 pessoas.

O Estado de S.Paulo

O que se percebe é que a política continua com suas campanhas baseadas essencialmente na exposição. Como prova disso temos o número crescente de candidatos se utilizando das mídias sociais, disseminando links próprios e mensagens puramente comerciais, sem atentar para o detalhe mais importante das comunidades on line: a interação. 

É evidente que a internet é um agente formador de opinião, mas na relação candidato – eleitor,  no cenário atual da internet, tem se mostrado como uma ferrramenta onde se busca transformar ações representativas em relações plenamente democráticas e mais diretas.

O eleitor on line não está interessado na quantidade e sim na qualidade da informação. A promoção dos debates ideológicos podem ser decisivos, já que nunca houve  um espaço de fato para isso nos modelos mais tradicionais, que eram sustentados, principalmente, por discursos passivos em que as únicas respostas do povo soavam como vaias ou aplausos.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Publicidade na Internet é a mais influente em compras

Enquanto o senso comum provavelmente diria que as propagandas veiculadas na televisão são as que mais influenciam o brasileiro na hora de fazer compras, uma pesquisa realizada pelo Centro Avançado de Estudos e Pesquisas da ESPM, em parceria com o Ibobe, concluiu que são as publicidades da Internet as mais influentes neste sentido.
1,2 mil pessoas de diferentes regiões e faixas etárias foram ouvidas a fim de compor a amostragem da pesquisa. Resultado: a publicidade online ficou em primeiro lugar no ranking de influência; 46% dos entrevistados compram algo especificamente depois de ver anúncios na Internet. Em segundo lugar ficaram as recomendações de conhecidos, com 26%. Apenas em terceiro lugar a TV aparece, com 21%, e os 7% restantes ficaram com publicidade veiculada em jornais e revistas.
Segundo Marcelo Coutinho, professor e pesquisador responsável pelo estudo, o dinamismo próprio da Internet é o que lhe confere o enorme poder de influência. “Na internet, o consumidor olha a propaganda, compara os preços e efetiva a compra ao mesmo tempo, diferentemente da TV e de qualquer outro meio. Além da interatividade, o Brasil atualmente tem cerca de 45 milhões de pessoas que utilizam a internet regularmente. Muitas vezes, elas passam mais tempo na frente do computador do que da TV”, diz Coutinho.
É evidente que uma pesquisa como esta não "prova" nada, mas esta não é bem a questão aqui. O que interessa é justamente constatar que o caráter universal da Internet está, cada vez mais, "roubando" as atenções das outras mídias, inclusive no mundo da publicidade, numa tendência crescente e aparentemente inexorável.
Mais detalhes sobre a pesquisa, inclusive a metodologia empregada, nesta notícia do IG.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Adobe usa Publicidade em "briga" com a Apple

Depois de ter dito que a Apple "se transformou no Big Brother de 1984", a Adobe agora está usando até Publicidade nesta "briga". Recentemente chamada de "obsoleta" por Steve Jobs - líder da Apple -, a Adobe decidiu responder através de anúncios publicitários no "New York Times", "Wall Street Journal" e em alguns sites sobre tecnologia.
"Amamos a Apple", afirma a Adobe, ilustrando o banner publicitário com um grande coração. Em seguida, a mensagem: "O que não amamos é que privem os usuários da liberdade de escolher o que podem criar, como criar e o que consultam na web."
Em alguns dos sites, a propaganda contém um link para uma carta aberta dos fundadores da Adobe, Chuck Geschke e John Warnock, onde defendem o programa Flash, utilizado por grande parte dos criadores de jogos e vídeos. O uso do Flash foi vetado do Iphone - assim como todo um pacote de aplicativos da Adobe - , o que, de certa forma, foi o estopim de toda a confusão.
Vale dizer que a gigante Microsoft declarou apoio à Apple na "batalha".


Banner criado em flash diz "Amamos a Apple". Sua verdadeira intenção ainda não revelada.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Publicidade Online brasileira fatura R$144,7 Milhões neste primeiro bimestre

Notícia publicada no portal Terra apenas comprova o que todos já sabiam: o mercado da publicidade online no Brasil está em plena e íngrime ascensão. Os números impressionam: foram R$144,7 Milhões de faturamento neste primeiro bimestre de 2010, o que representa um crescimento de 33,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
É evidente - as estatísticas disponíveis na notícia mostram isso - que não é apenas a publicidade digital que está em expansão, mas o mercado publicitário como um todo. Porém, o mérito da propaganda online não deve ser ignorado, já que seu crescimento já superou o dos investimentos em TV a cabo, por exemplo.
Quem quiser mais detalhes pode ler a notícia completa aqui.